terça-feira, 25 de agosto de 2015
Gênero "FÁBULA" para o Colégio de Aplicação
Olá! Tudo bem?
O gênero textual que vai cair na prova do Colégio de Aplicação do Recife é um mistério.
A banca examinadora já pediu, por exemplo, artigo de opinião, carta ao leitor, relato pessoal e manifesto. Este último surpreendeu muita gente.
Por isso, você precisa estar bem preparado e nós vamos te ajudar!
O gênero textual de hoje será "fábula".
A fábula é um gênero textual do tipo >> narrativo << ficcional. Ou seja, não tem nenhuma obrigação com a realidade/verdade.
É uma historinha curta, protagonizada por animais.
O legal é que eles falam e agem como nós e, no fim, sempre tem uma lição de moral.
Cada animal parece que representa uma característica humana.
Por exemplo: a formiga é trabalhadora, a cigarra só pensa em festa, o gato é vaidoso, a coruja é inteligente....
Como se trata de histórias curtas, a fábula não apresenta muitos detalhes e, quase sempre, não fala do cenário, nem do tempo.
É muito importante que você, ao pensar na fábula, se lembre logo de seu caráter moralizador. Ela sempre vai ter uma lição de moral.
O escravo Esopo, da Grécia, século VI a.C., tornou-se um grande fabulista.
Suas histórias são traduzidas e contadas até hoje, como A Raposa e as Uvas. Você conhece?
Veja:
A estrutura da fábula é a mesma do conto. São histórias mais objetivas com começo, meio e fim.
Vamos pensar sobre essa que acabamos de ler:
1. Qual é o tipo textual?
2. Qual é o gênero textual?
3. Qual é o seu objetivo?
4. Qual é o tema do assunto?
5. Qual é o tipo do discurso?
Estamos falando do gênero fábula, um texto narrativo, que tem como objetivo transmitir um ensinamento. Nesse caso, a mensagem passada é que nós não devemos mentir para nós mesmos. O discurso é direto, pois apresenta os próprios personagens falando.
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Tipo textual - injuntivo - para o Colégio de Aplicação
Olá, gente!
Já vimos os tipos textuais:
1. dissertativo argumentativo e expositivo
2. Narrativo e descritivo
Hoje veremos o último tipo de texto: o injuntivo.
É estranho, mas as pessoas costumam esquecer as características do texto injuntivo.
Lembre-se de que ele é o tipo textual "mãe". Ou seja, instrui e dá ordens, certo?
Vamos encontrá-lo nas receitas de bolo, nas regras de jogo, nas bulas de remédio...
Note que todos esses gêneros indicam como você deve proceder em determinadas situações.
Veja:
É bem comum encontrarmos o verbo no imperativo (jogue, avance, aqueça, beba...) quando se trata de textos injuntivos.
sábado, 22 de agosto de 2015
Tipos textuais - dissertativo expositivo e argumentativo - para o Colégio de Aplicação
Oi, galerinha!
Voltamos com a continuação de tipos textuais.
No post passado, vimos os tipos de texto: narrativo e descritivo.
Clique >>AQUI<< para ver a aula anterior.
Neste post, vamos estudar o tipo Dissertativo.
Dissertativo:
Dissertar é o mesmo que relatar, contar alguma coisa (seja na linguagem escrita ou na linguagem oral).
Sabe quando a gente fala o tempo todo como um tagarela? Ali estamos dissertando.
Então, esse é um tipo textual muito presente em nossa vida, não é verdade?
O tipo dissertativo pode ser:
- Expositivo, que é quando o autor só expõe o fato sem dar sua opinião.
Ex.: Os alunos de Gabi se preparam para a prova do Colégio de Aplicação.
- Argumentativo, ao contrário, é quando o autor dá a opinião dele sobre um fato.
Ex.: Os alunos de Gabi são muito inteligentes e se preparam para a prova do Colégio de Aplicação.
O autor deu a opinião dele quando disse que os alunos de Gabi são muito inteligentes, não foi? Tipo textual dissertativo argumentativo, beleza?
Mas afinal, onde podemos encontrar textos expositivos?
Em gêneros, como: aulas, notícias de jornal, seminários, dicionário...
E os argumentativos?
Em gêneros, como: entrevista, artigo de opinião, poemas ou propagandas, como esta:
O autor da publicidade não só faz o apelo à compra, mas também diz que é um GRANDE presente.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
Tipos textuais para o Colégio de Aplicação (narrativo e descritivo)
Olá! Tudo bem?
Este conteúdo é a porta de entrada para o assunto que mais cai no Colégio de Aplicação: gêneros textuais.
Iremos aprender o que é, como funciona e qual é a função social dos tipos textuais.
Vamos lá?
O que é tipo textual?
Tipo textual é a característica do texto.
Há texto, por exemplo, que surge apenas para passar uma informação (texto expositivo).
Há texto que serve para apresentar a qualidade de alguém (texto descritivo).
Sendo assim, aprenda sobre os tipos textuais:
Narrativo:
- Texto que narra uma história, apresentando começo, meio e fim.
- Ocorre num determinado espaço (cenário).
- Ocorre num determinado tempo (passado, presente ou futuro...).
- Tem um narrador, que pode ser apenas observador ou pode ser um personagem.
Veja o exemplo:
Essa é a historinha de "A Dama e o Vagabundo".
É um texto narrativo, pois tem começo, meio e fim.
Tem um espaço/cenário: a casa de Jim Querido e Meu Bem.
Tem um tempo: ocorre no Natal
Nessa história, o tempo apareceu de forma determinada, não foi?
Todo mundo aqui sabe que o Natal é em dezembro, embora não saibamos em que ano ocorreu a narrativa.
No entanto, há tempos bastante indeterminados, como "Certo dia...", "Era uma vez...","Há muito tempo...". A única coisa que sabemos desses tempos é que ocorreram no passado, é claro.
Descritivo:
- Descreve algo ou alguém, apresentando características, sejam boas ou ruins.
Quando um texto é descritivo, ele procura levar ao leitor o máximo de informações possível sobre o que pretende falar.
Então, se você quer descrever o seu filme preferido, por exemplo, precisa contar detalhes sobre o espaço, o tempo, os personagens, o mocinho, o vilão...Quanto mais riqueza de detalhes, melhor será para quem está ouvindo.
Veja:
Não precisava nem dos desenhos para a gente imaginar como eles seriam, não é verdade?
Assim é um texto descritivo! Cheio de detalhes!
*Próximo post falaremos do tipo Dissertativo (expositivo/argumentativo) e Injuntivo. Aguarde!
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Figuras de linguagem
A gente sabe que figuras de linguagem é o estudo do conotativo, o sentido figurado de uma palavra.
Hoje vamos ver quatro figuras bem interessantes: catacrese, metonímia, antítese e paradoxo.
Catacrese:
Vou começar logo com um bizu!
A gente "cata" uma palavra para denominar alguma coisa...Como não encontramos nada legal, pegamos emprestado de outros conceitos.
Por exemplo, que nome você daria ao suporte para segurar a xícara?
Como não encontramos nada bom... Chamamos de "asa" da xícara, já que o suporte realmente lembra uma asa - temos uma espécie de metáfora cristalizada.
Outros exemplos:
Coroa do abacaxi, dente de alho, perna da mesa, braço da cadeira...
Metonímia:
Consiste em empregar um termo em lugar de outro por haver, entre ambos, estreita afinidade ou relação de sentido.
Por exemplo, se eu disser "Hoje eu consultei o Aurélio para saber o conceito de educar".
O que é o Aurélio? O dicionário, é claro!
Como o dicionário Aurélio é um dos mais famosos - se não for o mais famoso - a gente sabe logo que há relação de sentido entre "dicionário" e "Aurélio".
Por isso, a frase é bem compreensível.
Outros exemplos:
- Bombril para falar de "lã de aço"
- Garçom, traz uma gelada! - "gelada" para representar cerveja
- "O rei do futebol" para falar de Pelé
Antítese e Paradoxo:
Por que coloquei essas duas figuras de linguagem juntas?
Porque muita gente confunde!
Antítese é a oposição de palavras.
Ex.: Rico/pobre Feio/bonito Preto/branco
Paradoxo é a oposição de ideias e, geralmente, aparece de forma mais absurda.
Ex.: Ele é um velho jovem.
b) Mariana sonhava acordada
Qual é o plural de "arroz"?
... Talvez você chegue até com a resposta certa, mas, ainda assim, a gente precisa conversar.
Arroz não costuma ser contado, não é verdade?
Ninguém diz: "Hoje vou comer mais de um arroz".
Pensamos na palavra "arroz" como um conjunto, que não se pode contar - e não como grão ou colher, que é medido.
Ex.: Coloca duas colheres de arroz para mim, por favor!
b) Vou escrever meu nome em dois grãos de arroz.
Deixando o suspense de lado...
O plural de arroz é arrozes.
E podemos comer dois, três, quatro arrozes se estivermos nos referindo ao tipo.
Pronomes relativos
Oi, gente!
Hoje trouxe um assunto muito importante para a redação (e qualquer outra produção textual) : pronomes relativos.
Eles podem ser:
Invariáveis: QUE - QUEM - ONDE
Variáveis: QUAL, CUJO, QUANTO.
Vamos começar a falar do primeiro grupo.
Eles são invariáveis porque não vão mudar com o gênero, nem número.
Que: é um pronome relativo universal, pois se encaixa a quase todas as frases.
Mas atenção!
-> Ele se refere apenas a coisas ou pessoas.
-> pode ser substituído por "o qual".
-> Pode vir precedido de pronome demonstrativo: o, os, a, as.
Sim, esses podem ser pronomes demonstrativos. Veja a frase:
"Já nem sei o que faço com tanto desprezo"
O = pronome demonstrativo, que pode ser substituído por AQUILO.
Que = pronome relativo.
Quem:
-> Se refere somente a pessoas.
-> Vem precedido de preposições.
Ex.: Este é o garoto a quem amei por tantos anos.
Esta é a professora de quem tanto falei.
Onde:
-> Se refere somente a lugar.
Obs.: Pode vir com preposição [ a + onde = aonde ]
[ de + onde = donde]
O primeiro exemplo é usado em frases que indicam movimento.
Se liguem porque isso é muito importante!
A diferença entre "onde" e "aonde":
Onde é lugar fixo. Ex.: Paris é onde encontro o que procuro.
Aonde indica movimento - como já falei antes.
Ex.: Aonde você vai?
O segundo exemplo [ donde] está em desuso.
*Pronomes invariáveis no próximo post.
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Acerto e Asserto
Olá!
Pouca gente sabe, mas tanto "acerto" como "asserto" são possíveis na língua portuguesa.
Acerto, que é o mais comum, está relacionado ao ato de acertar (atingir, alcançar) alguma coisa.
Ex.: Eu acertei todas as questões da prova.
Asserto com "ss", que raramente ouvimos por aí, significa afirmação, certeza, firmeza sobre algo dito.
Ex.: O asserto da presidente chocou o país.
b) Este asserto provocou dúvida entre a plateia.
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