quarta-feira, 16 de setembro de 2015

3 Erros comuns nas redações das crianças



Olá!

Corrigindo as redações dos alunos que se preparam para o Colégio Militar e Colégio de Aplicação, notei 3 erros frequentes.

Assim, resolvi falar um pouquinho deles para que não aconteçam no dia do concurso.

Vamos lá?

1- Repetição de palavras:

Leia o trecho abaixo:

"Hoje em dia, as pessoas estão gastando muita água. Nós precisamos aprender a economizar água, pois, no futuro, quem precisar de água não terá. Assim, precisará ir de casa em casa para encontrar água."

Essa é apenas a introdução e veja quantas vezes usamos a palavra "água".

(Agora imagine como a redação toda não ficou cheia de repetições)

Quando repetimos palavras, o texto fica sem coesão e o leitor perde a concentração.

2 - Redação escrita na primeira pessoa do singular:

Geralmente as redações dissertativas não permitem uma linguagem escrita na primeira pessoa do singular.

O autor da redação precisa ser bastante impessoal.

Então, nada de escrever: "Eu penso; eu acho; eu quero ver...".

Escreva: "Nós somos..." - procure uma linguagem que não generaliza as pessoas, nem especifique o autor.

Parece brincadeira, mas outro dia corrigi:

"Nós (eu e meus amigos) não achamos correto desperdiçar água..."

O texto não está impessoal, ok?

3- Pular linhas depois do título

Vamos combinar o seguinte: nada de pular linha depois do título da redação.

Alguns concursos permitem pular uma linha, caso o título seja muito grande.

No entanto, não há necessidade - pois geralmente os título são curtos.

O que vejo são crianças pulando até 3 linhas e isso é bem perigoso.

Obs.: Não se coloca ponto-final depois do título, ok?

Bons estudos!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Catorze ou Quatorze?

 This picture shows the number 14 inside a square.


Catorze ou Quatorze?

Essa dúvida surgiu entre meus alunos, um dia desses, em sala de aula.

Para quem também não sabe qual é a forma correta, resolvi escrever este post.

Em Portugal, na língua falada, quatorze está em desuso/ ultrapassado - catorze é a preferência.

No entanto, as duas formas estão corretas, você pode escrever e principalmente pronunciar como deseja.

Ex.: Quatorze pessoas foram à igreja hoje.

ou

Catorze crianças ganharam brinquedos neste amanhã.
 

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Gênero "FÁBULA" para o Colégio de Aplicação




Olá! Tudo bem?

O gênero textual que vai cair na prova do Colégio de Aplicação do Recife é um mistério.

A banca examinadora já pediu, por exemplo,  artigo de opinião, carta ao leitor, relato pessoal e manifesto. Este último surpreendeu muita gente.

Por isso, você precisa estar bem preparado e nós vamos te ajudar!

O gênero textual de hoje será "fábula".


A fábula é um gênero textual do tipo >> narrativo << ficcional. Ou seja, não tem nenhuma obrigação com a realidade/verdade.

É uma historinha curta, protagonizada por animais.

O legal é que eles falam e agem como nós e, no fim, sempre tem uma lição de moral.

Cada animal parece que representa uma característica humana.

Por exemplo: a formiga é trabalhadora, a cigarra só pensa em festa, o gato é vaidoso, a coruja é inteligente....

Como se trata de histórias curtas, a fábula não apresenta muitos detalhes e, quase sempre, não fala do cenário, nem do tempo.

É muito importante que você, ao pensar na fábula, se lembre logo de seu caráter moralizador. Ela sempre vai ter uma lição de moral.



O escravo Esopo, da Grécia, século VI a.C., tornou-se um grande fabulista. 

Suas histórias são traduzidas e contadas até hoje, como A Raposa e as Uvas. Você conhece?

Veja:




A estrutura da fábula é a mesma do conto. São histórias mais objetivas com começo, meio e fim.

Vamos pensar sobre essa que acabamos de ler:

1. Qual é o tipo textual?
2. Qual é o gênero textual?
3. Qual é o seu objetivo?
4. Qual é o tema do assunto?
5. Qual é o tipo do discurso?

Estamos falando do gênero fábula, um texto narrativo, que tem como objetivo transmitir um ensinamento. Nesse caso, a mensagem passada é que nós não devemos mentir para nós mesmos. O discurso é direto, pois apresenta os próprios personagens falando.




segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Tipo textual - injuntivo - para o Colégio de Aplicação





Olá, gente!

Já vimos os tipos textuais:

1. dissertativo argumentativo e expositivo

2. Narrativo e descritivo

Hoje veremos o último tipo de texto: o injuntivo.

É estranho, mas as pessoas costumam esquecer as características do texto injuntivo.

Lembre-se de que ele é o tipo textual "mãe". Ou seja, instrui e dá ordens, certo?



Vamos encontrá-lo nas receitas de bolo, nas regras de jogo, nas bulas de remédio...

Note que todos esses gêneros indicam como você deve proceder em determinadas situações.

Veja:




É bem comum encontrarmos o verbo no imperativo (jogue, avance, aqueça, beba...) quando se trata de textos injuntivos.


sábado, 22 de agosto de 2015

Tipos textuais - dissertativo expositivo e argumentativo - para o Colégio de Aplicação





Oi, galerinha!

Voltamos com a continuação de tipos textuais.

No post passado, vimos os tipos de texto: narrativo e descritivo.

Clique >>AQUI<< para ver a aula anterior.

Neste post, vamos estudar o tipo Dissertativo.

Dissertativo:

Dissertar é o mesmo que relatar, contar alguma coisa (seja na linguagem escrita ou na linguagem oral).

Sabe quando a gente fala o tempo todo como um tagarela? Ali estamos dissertando.

Então, esse é um tipo textual muito presente em nossa vida, não é verdade?

O tipo dissertativo pode ser:

- Expositivo, que é quando o autor só expõe o fato sem dar sua opinião.

Ex.: Os alunos de Gabi se preparam para a prova do Colégio de Aplicação.

- Argumentativo, ao contrário, é quando o autor dá a opinião dele sobre um fato.

Ex.: Os alunos de Gabi são muito inteligentes e se preparam para a prova do Colégio de Aplicação.

O autor deu a opinião dele quando disse que os alunos de Gabi são muito inteligentes, não foi? Tipo textual dissertativo argumentativo, beleza?

Mas afinal, onde podemos encontrar textos expositivos?

Em gêneros, como: aulas, notícias de jornal, seminários, dicionário...

E os argumentativos?

Em gêneros, como: entrevista, artigo de opinião, poemas ou propagandas, como esta:



O autor da publicidade não só faz o apelo à compra, mas também diz que é um GRANDE presente.



sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Tipos textuais para o Colégio de Aplicação (narrativo e descritivo)





Olá! Tudo bem?

Este conteúdo é a porta de entrada para o assunto que mais cai no Colégio de Aplicação: gêneros textuais.

Iremos aprender o que é, como funciona e qual é a função social dos tipos textuais.

Vamos lá?

O que é tipo textual?

Tipo textual é a característica do texto.

Há texto, por exemplo, que surge apenas para passar uma informação (texto expositivo).

Há texto que serve para apresentar a qualidade de alguém (texto descritivo).

Sendo assim, aprenda sobre os tipos textuais:

Narrativo:

- Texto que narra uma história, apresentando começo, meio e fim.

- Ocorre num determinado espaço (cenário).

- Ocorre num determinado tempo (passado, presente ou futuro...).

- Tem um narrador, que pode ser apenas observador ou pode ser um personagem.

Veja o exemplo:



 Essa é a historinha de "A Dama e o Vagabundo". 

 É um texto  narrativo, pois tem começo, meio e fim.

Tem um espaço/cenário: a casa de Jim Querido e Meu Bem.

Tem um tempo: ocorre no Natal

Nessa história, o tempo apareceu de forma determinada, não foi?

Todo mundo aqui sabe que o Natal é em dezembro, embora não saibamos em que ano ocorreu a narrativa.

No entanto, há tempos bastante indeterminados, como "Certo dia...", "Era uma vez...","Há muito tempo...". A única coisa que sabemos desses tempos é que ocorreram no passado, é claro.


Descritivo:

- Descreve algo ou alguém, apresentando características, sejam boas ou ruins.

Quando um texto é descritivo, ele procura levar ao leitor o máximo de informações possível sobre o que pretende falar.

Então, se você quer descrever o seu filme preferido, por exemplo, precisa contar detalhes sobre o espaço, o tempo, os personagens, o mocinho, o vilão...Quanto mais riqueza de detalhes, melhor será para quem está ouvindo.

Veja:

 
 
Viu quanta coisa legal o narrador falou dos soldadinhos feitos pelo artesão?

Não precisava nem dos desenhos para a gente imaginar como eles seriam, não é verdade?

Assim é um texto descritivo! Cheio de detalhes!

*Próximo post falaremos do tipo Dissertativo (expositivo/argumentativo) e Injuntivo. Aguarde!













quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Figuras de linguagem





A gente sabe que figuras de linguagem é o estudo do conotativo, o sentido figurado de uma palavra.

Hoje vamos ver quatro figuras bem interessantes: catacrese, metonímia, antítese e paradoxo.

Catacrese:

Vou começar logo com um bizu!

A gente "cata" uma palavra para denominar alguma coisa...Como não encontramos nada legal, pegamos emprestado de outros conceitos.

Por exemplo, que nome você daria ao suporte para segurar a xícara?

Como não encontramos nada bom... Chamamos de "asa" da xícara, já que o suporte realmente lembra uma asa - temos uma espécie de metáfora cristalizada.

Outros exemplos:

Coroa do abacaxi, dente de alho, perna da mesa, braço da cadeira...

Metonímia:

Consiste em empregar um termo em lugar de outro por haver, entre ambos, estreita afinidade ou relação de sentido.

Por exemplo, se eu disser "Hoje eu consultei o Aurélio para saber o conceito de educar".

O que é o Aurélio? O dicionário, é claro!

Como o dicionário Aurélio é um dos mais famosos - se não for o mais famoso - a gente sabe logo que há relação de sentido entre "dicionário" e "Aurélio".

Por isso, a frase é bem compreensível.

Outros exemplos:

- Bombril para falar de "lã de aço"
- Garçom, traz uma gelada! - "gelada" para representar cerveja
- "O rei do futebol" para falar de Pelé

Antítese e Paradoxo:

Por que coloquei essas duas figuras de linguagem juntas?

Porque muita gente confunde!

Antítese é a oposição de palavras.

Ex.: Rico/pobre Feio/bonito  Preto/branco

Paradoxo é a oposição de ideias e, geralmente, aparece de forma mais absurda.

Ex.: Ele é um velho jovem.

b) Mariana sonhava acordada